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Justiça social para um cuidado em saúde mental mais equitativo

Justiça social para um cuidado em saúde mental mais equitativo

20 de fevereiro de 2024

Por desinstitute

Em um mundo onde a saúde mental tornou-se uma preocupação crescente, é fundamental repensar nossas abordagens. Enquanto a estrutura dominante se fortalece com o adoecimento psíquico, as injustiças sociais se perpetuam fazendo com que a raiz do problema seja negligenciada. 

A conexão entre as desigualdades socioeconômicas e a saúde mental é inegável. Muitos fatores de risco para uma saúde mental em deterioração estão intrinsecamente ligados às disparidades nas condições de vida cotidiana. A falta de acesso a recursos básicos, como educação, moradia adequada e oportunidades de emprego, podem gerar reações que contribuem para o sofrimento psíquico e a falta de um tratamento adequado para tal. 

É crucial reconhecer o impacto corrosivo de uma percepção de vida injusta. Quando os indivíduos são vítimas constantes de injustiças sociais e econômicas, isso pode minar sua vivência e perspectivas. Na prática, isso significa que a falta de justiça social, além de afetar relações externas, também deturpa a visão de nós mesmos. 

Portanto, a solução para a crise de saúde mental não reside apenas em tratamentos farmacológicos ou campanhas abordando uma solução individual, mas na implementação de políticas que combatam injustiças, disparidades e ausências de possibilidades da população mais vulnerável.  

Menos remédios psicotrópicos e mais medidas governamentais para promover a igualdade e a justiça social são os pilares de um cuidado em saúde mental mais efetivo.

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